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Conheça três tipos de armadilhas que a euforia empreendedora prega

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Glauco Diniz Duarte

Com o tempo e com os tombos o empreendedor aprende a prestar atenção à serenidade dos seus concorrentes bem-sucedidos, afirma o empresário Glauco Diniz Duarte.

Apesar da batalha diária pela sobrevivência, aparentemente só aqueles que superam os estados de euforia empreendedora são capazes de acumular vitórias ao escapar das armadilhas que os iniciantes se lançam por causa da inércia de sua movimentação aleatória em busca da consolidação de suas empresas.

Glauco cita alguns cuidados a serem adotados que o ajudarão a identificar se está decidindo o futuro de seu empreendimento motivado apenas pela euforia empreendedora:

1. Negócio bom demais, com retornos rápidos demais
De repente, aparece um cliente com excelentes indicações. Infelizmente, o cliente não tem como pagar imediatamente pelos seus esforços, mas garante, em contrato, uma participação enorme nos futuros lucros, que segundo ele (ou ela) serão de curto prazo. Se você acreditar e se empenhar, fique atento porque os desacordos tendem a surgir assim que você descobrir algum ganho que não lhe foi repassado, diz Glauco.

2. Elogios exagerados
Muitos predadores do mercado buscam empreendedores eufóricos. Esses predadores têm sempre um objetivo claro: usar os talentos disponíveis para manter seus negócios em movimento, com baixos custos e altas promessas. Fique atento e identifique os elogios exagerados ao seu talento e não tenha constrangimento em cair fora do gentil, mas persistente, controle sobre suas ações, compromissos e horários.

3. O envolvimento emocional
Os empreendedores eufóricos são as vítimas preferenciais dos “potenciais” clientes que os envolvem emocionalmente, misturam agendas de negócio com contatos com a família; sempre dispostos a ajudar seus parentes próximos em contatos realizados através de uma agenda fabulosa.

Trata-se, na maioria das vezes, de uma teia emocional, que se espalha para sua família e suas referências profissionais. E é muito difícil escapar desses sedutores, que se tornam com o tempo exigentes, ciumentos, donos do seu tempo e do seu talento.

O que fazer para escapar dessas armadilhas?
Mantenha-se sempre sereno na avaliação das propostas, aconselha Glauco. Lembre-se, sempre, da regra básica, não existe almoço de graça. Nem para sua empresa, nem para quem eventualmente queira te contratar.

Controle sua vaidade e evite se comprometer agregando talento profissional, dedicação e investimentos, sem ter a garantia da contrapartida de quem o contrata. Que deve ser confirmada tanto por acordos formais quanto por atitudes.

Vale também a intuição, o bom senso e a sorte. E a lembrança de que a maioria das trapaças miram a euforia dos empreendedores iniciantes.

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