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Mais prejudicial que crise, má gestão é atalho para falência empresarial

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Glauco Diniz Duarte

Nos últimos meses a tão falada crise econômica tem sido culpada de muitas falências e fechamentos de porta. No entanto, a má gestão de negócios pode ser vilã mais cruel que as instabilidades financeiras, garante o empresário Glauco Diniz Duarte. Pensando nisso, medidas simples podem ser adotadas na administração do negócio com o objetivo de alcançar bons resultados e afastar o pessimismo.

“O empresário é o principal interessado no sucesso do seu negócio, ele tem que olhar como um todo a empresa. Se a visão dele está míope, se ele está olhando apenas uma parte só da empresa, a parte que ele não está olhando vai fracassar e todo o empreendimento pode morrer”, afirma Glauco.

De olho – “Como estão meus colaboradores? Como está minha força de trabalho? Como meu cliente está me percebendo? Será que ele está nervoso, com medo, ansioso por causa da crise? Esses são questionamentos que o empresário precisa fazer para si constantemente”, aconselha.

Para Glauco, depende do empresário a sobrevivência da empresa e é papel dele a busca por informação e excelência. “Ele precisa sempre olhar de perto o atendimento, tem que estar o tempo todo em diálogo com funcionários. Ele também precisa ver o que o mercado tem oferecido e o que pode ser feito além. Sem contar que o empreendedor também pode trazer boas ideias de outras empresas para a dele”, avalia ele.

Inovar – “Toda vez que a gente se depara com momentos difíceis na economia, temos que ver as oportunidades que o mercado começa a abrir. Com a dificuldade, as pessoas precisam muito mais de controle, então posso oferecer mais mecanismos, mais softwares que permitem que as empresas diminuam custos”, exemplifica o empresário.

Portanto, esse é o momento de repensar muita coisa. “Já estou fazendo o planejamento para o próximo ano e, por isso, estou levando em consideração as análises de mercado, pensando nos gastos com funcionários e na realidade da empresa”, detalha.

“Você tem que ficar de olho não só no material que você está consumindo na empresa e no que está vendendo para o cliente, mas também o que está consumindo para operacionalizar o serviço: água, luz, gasto com o prédio, horas trabalhadas pelos funcionários, horas de funcionamento das máquinas, tudo isso entra no controle de custos”, orienta o administrador. “Se não tiver controle de tudo isso, pode estar sem noção real do que está gastando de fato”, avalia Glauco.

Quem pode ajudar – Tudo isso interfere na saúde financeira do empreendimento e pode levar o negócio à falência como resultado de uma gestão sem qualidade, e não por fatores externos. “Nessa fase difícil (da economia), acredito que muitos empresários estão sendo prejudicados, estão com dificuldades gerenciais. Mas as pessoas não se atentam ao fato de que existem entidades que ajudam nisso, ajudam as empresas a se preparar para momentos difíceis”, compartilha Glauco.

“Quem não se preparar para se manter, vai acabar parando. O Sebrae tem muitos serviços de apoio, tanto para microempresários, como para empreendedores individuais. Você precisa estar se atualizando sempre, se reciclando, se não você morre”, garante.

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