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Pessoas: de coadjuvantes a protagonistas na gestão empresarial

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Glauco Diniz Duarte

O empresário Glauco Diniz Duarte explica que a gestão de pessoas vem passando por profundas mudanças nas últimas décadas, e isso, principalmente, por que as pessoas nunca significaram tanto para as empresas do que na atual era do conhecimento!

Durante a revolução industrial, procedimentos repetitivos, inicialmente tarefas humanas, foram continuamente automatizados. Processo que foi transferindo os funcionários para a ocupação de cargos que envolviam a operação de linhas de produção, ou para cargos que envolviam coordenação e gestão de equipes de trabalhadores.

De acordo com Glauco, a automatização de sistemas produtivos, não apenas nos elos da indústria, mas também nos elos da distribuição e do varejo, recebem um aporte importante no decorrer dos anos 70: os processadores numéricos. Ainda com capacidade limitada de processamento de dados (se compararmos ao que conhecemos hoje) eles passam a dar certa “inteligência” às máquinas, o que alavanca ainda mais a capacidade de produção e, por outro lado, passa a exigir ainda mais treinamento dos operadores.

Nos anos 80, quando a tecnologia cria os primeiros computadores, com real capacidade de processamento de dados, programas começam a substituir complexas rotinas de cálculo no meio universitário, e o sistema financeiro e o governo ampliam como nunca a qualidade dos seus serviços. Bancos começam a processar sua compensação de cheques eletronicamente durante a noite, trazendo uma agilidade nunca antes vista no segmento.

No final da década surgem os microcomputadores, que popularizam a informática, invadindo os segmentos do pequeno varejo e dos serviços, além das próprias pessoas. Com a queda das barreiras de acesso ao mercado internacional, o Brasil é invadido por computadores de custo reduzido, o que faz com que a informática passe a ser uma exigência para aqueles que queiram entrar, assim como manter-se no mercado de trabalho. A entrada de multinacionais no País se intensifica, trazendo consigo a exigência por línguas, e com isso, ampliando as demandas técnicas dos profissionais brasileiros.

Mas a responsabilidade não é apenas dos cidadãos, pois o Estado também tem um papel preponderante nesse contexto, e ele não deixaria o ensino regular ficar para trás. Um melhor nível educacional significa um melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e um IDH acima de 0,8 significa mais investimentos externos no País e, consequentemente, um maior desenvolvimento socioeconômico.

O ministério da educação abre espaço para o investimento privado no ensino superior, ao qual, com o aporte de financiamento público, passa a chegar milhões de brasileiros que não conseguiam acesso às universidades públicas. Com isso, desenhamos a realidade em que vivemos hoje, onde formação superior, línguas e informática se tornaram itens básicos para o mercado de trabalho, o qual passa a demandar ainda mais do profissional.

Chegamos à era do conhecimento! Aqui as máquinas já não são mais um diferencial, pois todas as empresas tem acesso à tecnologia. O mesmo acontece, guardando as devidas proporções, com a disponibilidade de capital para investimento. Se recursos materiais, tecnológicos e financeiros não são mais um diferencial competitivo, a única fonte de vantagem competitiva das empresas passa a ser a inovação, e inovação não vem de máquinas, mas sim, de pessoas!

Glauco afirma que, ciente dessa necessidade é que o profissional precisa dar continuidade à sua formação, buscando especializar-se para se manter conectado às possibilidades de inovação em seu segmento, e continuar cumprindo com as demandas básicas de um mercado cada vez mais exigente.

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