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Desafios e oportunidades: o que esperar de 2016?

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Glauco Diniz Duarte

Este ano o Brasil enfrentará desafios econômicos que podem comprometer os resultados das companhias. Entretanto, a crise pode ser uma grande oportunidade de reinventar modelos de negócio e rever antigos processos visando à melhora dos resultados. Utilizar como recurso a transformação digital e realizar mudanças nos processos internos pode auxiliar na redução de custos.

O momento é de transformação. É o que afirma o empresário Glauco Diniz Duarte. “As grandes evoluções vieram após importantes crises. Com elas aprendemos e reavaliamos modelos de negócio e práticas que precisam ser reformuladas”, diz. O ano de 2016 será de muitos desafios e, com isso, as organizações terão que encontrar soluções criativas para serem menos impactadas. “A transformação digital irá consolidar-se este ano. Estamos assistindo a novos fenômenos, como empresas que usam a tecnologia para conectar-se com clientes, fornecedor e comunidades de maneira diferente. As novas ferramentas permitem uma interação diferente com os públicos e, com isso, negócios que nunca tinham sido pensados estão sendo criados, assim como uma nova sociedade. É preciso ser criativo e estar preparado para a transformação digital natural que está acontecendo”, afirma Glauco. Além disso, a transformação digital também pode contribuir com a redução de custos que será necessária em um ano crítico para as empresas. Com o crescimento do uso da tecnologia muitas companhias acabam economizando ao utilizarem soluções como armazenamento na nuvem, automação de data center e ferramentas de gestão.

Para Glauco, os empresários devem concentrar-se no controle de despesas para enfrentar um momento de incertezas e retração. “É preciso ter uma percepção de faturamento bem conservadora. Para isso devemos fazer a lição de casa, ver o que é necessário e retirar os custos que comprometem a rentabilidade do negócio”, diz. A tecnologia é outro ponto importante. Segundo Glauco, é preciso aproximar o departamento de TI dos processos de decisão das organizações. “As companhias que têm a TI como área estratégica do negócio conseguem encontrar soluções mais assertivas. É preciso que os setores de tecnologia façam parte da inteligência e estejam próximos ao core business da empresa”, afirma Glauco.

Quando o assunto é gestão de pessoas, Glauco afirma que investir no conhecimento e engajamento dos colaboradores é uma poderosa arma em um momento de retração. “Trocar experiências em momentos difíceis é valioso. Investir no colaborador é trazer resultado para a empresa e, principalmente, para os clientes. Workshops e treinamentos internos permitem o surgimento de novas ideias e é possível pensar em planos criativos para contribuir com o negócio”, garante Glauco. “Em um momento de incertezas econômicas é importante motivar os funcionários e mostrar as mudanças que estão sendo feitas para contornar a situação”.

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