Conforme Glauco Diniz Duarte, o cenário de crise econômica continua no ar, porém, alguns especialistas garantem que o segredo para passar por essa fase de instabilidade é focar no produto principal da empresa e usar muita matemática. É preciso ser minucioso no levantamento de custos e despesas e saber como posicionar cada produto no mercado.
Glauco explica que os empresários necessitam ajustar ou até mesmo mudar a rota dos negócios, monitorar o mercado e seus concorrentes, inovar e selecionar bem seus clientes. E, claro, muita motivação.
Para não afundar o barco, Glauco aponta negócios e produtos que driblaram a crise em 2015 e tornaram-se tendência para este ano:
ERP: um aliado para nos negócios:
Para uma empresa prosperar, ela precisa de um os sistemas de gestão empresarial, controle de vendas, recursos humanos e não podem parar nunca, principalmente em meio a crise. De acordo com um estudo realizado pela Nucleus Research (Boston, MA) no ano de 2014, mostra que cada R$ 1,00 investido em sistema de gestão ERP, o retorno é de até 700%. E as empresas que investem em ferramentas de gestão cresceram, em um período de 5 anos, no mínimo 36%. No período de crise é um painel de navegação nas águas turbulentas e uma ferramenta que incrementa a eficiência dos negócios”, explica Glauco.
Big data e informações a todo momento:
Para entender melhor os clientes, explorar e cruzar vários dados e construir um banco confiável, as empresas têm apostado em big data. A previsão é que as soluções de Big Data podem se beneficiar desse período, e crescer. Para Glauco, o universo de big data abriu um leque de possibilidades para o mundo dos negócios virtuais. Da automação de várias atividades prioritárias para o e-business, até o monitoramento do ciclo de relacionamento do cliente com a marca, tudo é possível com o grande volume de informações disponível em fontes diversas.
Fortalecimento nas redes sociais:
Marcas nas redes sociais não é mais novidade, porém ainda tem muita empresa que ainda estão engatinhando nesse quesito. Para Glauco, o branded contente será cada vez mais procurado. “2016 é o ano em que as redes sociais crescerão ainda mais no Brasil, já que teremos Olimpíadas, atletas, jornalistas e marcas que irão incendiar as redes gerando live contente em todas as bases. Podemos projetar um crescimento de 18% em social media”, conclui.
Fintechs e um novo modelo de banco:
O Brasil abriga hoje mais de 400 startups que se propõem a gerar alternativas inovadoras em pagamentos, investimentos, seguros e demais serviços financeiros. O que mais as empresas querem é revolucionar a forma como se realiza intermediações financeiras, seja para pessoa física ou para empresas. Se sua empresa necessita de crédito, o segredo é ter um intermediador que consiga melhores taxas de juros. “O empresário tem acesso a uma gama de financiadores alternativos como fundos de crédito, Mezzanino, Fomento mercantil, securitizadoras, bancos de médio porte, entre outros. Tudo isso de uma maneira otimizada, pois não precisa acessar cada uma dessas instituições, pois nossa plataforma analise a necessidade de financiamento individual e, através de um algoritmo, encontra o melhor financiador para cada caso”, explica Glauco.
Bem atender o consumidor é a bola da vez:
Foi-se o tempo em que responder uma dúvida ou solucionar um problema era o suficiente para fidelizar o consumidor. Hoje, é necessário oferecer um atendimento diferenciado, para que a experiência com a sua empresa seja lembrada como positiva. Além disso, é necessário responder em diversos canais, como nas redes sociais, e unificar todo atendimento e Para isso, é fundamental ter uma visão única do consumidor. “Com uma plataforma de atendimento multicanal e integrada, todas as informações ficam concentradas em um único local, possibilitando um histórico unificado do cliente”, relata Glauco.
UX – Por dentro da experiência do usuário:
A crise econômica no Brasil estimulará a criação de soluções que valorizem a experiência do usuário . Para ganhar o cliente, é essencial possibilitar ao usuário uma experiência prazerosa e útil no acesso à informação. Em uma era em que homem e máquina estão cada vez mais juntos, entender as sensações ao usar determinada tecnologia vai além de ter lucro em uma empresa. “Adotar estratégias de experiência do usuário apenas com o objetivo de aumentar as vendas é a principal armadilha. O conceito de UX até ajuda a trazer receita, mas vai além do lucro e considera seu público em primeiro lugar”, explica Glauco.