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A gestão multigeracional – o sucesso das organizações

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Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, é comum que cada geração viva conforme os conceitos pré-estabelecidos pelo mundo que a cerca. São fatores econômicos, sociais, culturais e evolutivos que, somados aos paradigmas existentes em cada família, moldam a identidade das pessoas na sociedade. Dessa forma, é importante que os gestores estejam preparados para uma nova realidade, que envolve a integração entre experiência e inovação, isto é, a união de diferentes gerações no ambiente de trabalho.

Por este motivo,destaca Glauco, os líderes enfrentam hoje um grande desafio ao direcionar equipes cada vez mais formadas por profissionais de diferentes faixas etárias. Com isso, é importante ressaltar que esse mix poderá trazer ótimos resultados se as distintas competências forem captadas e integradas em prol de um mesmo objetivo. Para tanto, é imprescindível que gestores e executivos fiquem atentos e conheçam muito bem cada membro de sua equipe, com foco na complementaridade.

Glauco explica que para direcionar uma organização multigeracional é preciso, antes de tudo, estabelecer e conhecer os conceitos existentes em cada geração a fim de liderar de forma produtiva e, principalmente, harmônica, os três times existentes no atual mercado de trabalho.

De forma geral, Glauco d os define os profissionais de acordo com as características abaixo:
• Geração Baby-boomer (nascidos entre 1946-1964): compreende as pessoas mais experientes em atuação corporativa. Foram os primeiros que cresceram em frente à televisão e vivenciaram a opressão da Segunda Guerra Mundial. Caracterizam-se por serem preocupados com os ganhos e a produtividade e aceitam com facilidade regras criadas e impostas por grupos anteriores a eles;

• Geração X (nascidos entre nascidos entre 1965-1983): os membros da geração X são autoconfiantes, transitórios nas empresas e tendem a permanecer nas organizações de três a cinco anos, por serem mais apegados aos valores familiares, competentes e com alta capacidade de aprendizagem. Por terem vivenciado o pós-guerra, presenciaram a demissão de adultos das grandes corporações e, com isso, criaram uma incredibilidade na dedicação por uma empresa. Sendo assim, eles preocupam-se com o que realmente importa à eles e tornam-se abertos à questionar a hierarquia;

• Geração Y (nascidos entre 1982-1999): jovens altamente tecnológicos, ousados, acostumados a realização de multitarefas, ambiciosos, despojados e questionadores procuram seu espaço em meio a uma “nova ordem” que está se estruturando: um mercado de trabalho multigeracional, cujas necessidades variam de forma vertiginosa. Esses são os jovens da geração Y que tiveram acesso a todas as inovações e conhecimentos advindos da era tecnológica e cresceram num ambiente privilegiado proporcionado pelos seus antecessores. No entanto, detalha Glauco, essa nova safra de profissionais encontrou organizações em processo de reestruturação e ainda buscando formas de absorver e melhor usufruir desta nova gama de potencialidades.

Apesar de características distintas, essas gerações se agregam no ambiente corporativo, assim, a boa mistura de competências será o fator determinante para a obtenção de resultados positivos. Almejar o sucesso de sua organização é desejar que ela cresça gradualmente e se adapte a evolução do mundo. As empresas terão que entender como pode funcionar uma equipe constituída por diferentes gerações. Afinal, não existe nada melhor do que a troca de ideias entre pessoas de diferentes origens e idades, para que as tarefas diárias possam ser executadas de maneira inusitada, inovadora e eficaz.

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