A redução de gastos desnecessários é uma das saídas para aliviar o setor financeiro de uma empresa em momentos conturbados como os de crise econômica. Despesas que passavam despercebidas em períodos de economia aquecida agora podem ser a solução para encontrar o reequilíbrio nas finanças, é o que diz o empresário Glauco Diniz Duarte.
“Em situações como agora, aqueles gastos que pareciam não ser de grande importância podem representar fonte importante de recursos e significar a diferença entre sobreviver ou fechar o seu negócio”, afirma Glauco.
Segundo ele, muitos gastos cotidianos, por terem valores irrelevantes comparados aos ganhos mensais de uma companhia, acabam por ser deixados de lado. “O crescimento desordenado da empresa também contribui para que estas ineficiências sejam ocultadas. Pequenas somas são gastas regularmente e não parecem ser de grande relevância dado o porte do negócio, mas quando somadas representam, muitas vezes, quantias vultosas”, explica Glauco.
De acordo com Glauco, as despesas bancárias são as mais passíveis de redução (-73%). Outros serviços também costumam possuir gastos além do necessário: aplicações financeiras impróprias (-38%), benefícios indevidos (-29%), prestação de serviços (-7%), tributos (-2%) e folha de pagamento (-2%).
Casos comuns poderiam ser facilmente evitados com renegociações. Em específico, com fornecedores em decorrência de aumento dos volumes, com serviços terceirizados (moto-frete e internet banda larga) ou com a isenção de tarifas bancárias. “Quando tratamos de perdas financeiras muitas vezes focamos apenas nos gastos, mas não é só isso. É de extrema importância a elaboração de um planejamento de financeiro para gestão adequada dos recursos, visando não somente o básico, ou seja, gastar menos do que se ganha, mas também gestão eficiente dos investimentos e aplicações a serem efetuadas”, finaliza Glauco.