De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, aumentar a eficiência operacional e ainda reduzir os custos tem sido um grande desafio para as organizações. Para atingir estas metas as empresas buscam formas de automatizar e simplificar seus processos sem perder a competitividade. Isso já ocorreu no campo da administração, onde inicialmente os processos internos eram independentes, cada qual era um departamento e tinha sua própria informatização, como os softwares de contas a pagar, software de PCP, software de faturamento, etc… Os sistemas integrados de gestão empresarial ou ERPs surgiram para integrar estes processos e começaram a ganhar força na década de 80. Hoje são indispensáveis para a grande maioria das empresas.
Segundo Glauco, há pouco tempo esse mesmo movimento começa a ocorrer com os sistemas de segurança. Existem os softwares de controle de acesso, de monitoramento de imagens e detecção de intrusão e incêndio, todos eles desempenhando o seu papel de forma independente e com o objetivo de prevenir perdas. O que está vindo à tona agora, é que os riscos de perdas nas organizações continuam altos se não houver a gestão e integração destes sistemas. Por exemplo, um risco de intrusão é rapidamente mitigado quando se há a detecção (sistema de alarme ou de controle de acesso) junto com a verificação da imagem do local para confirmação e correta resposta para o incidente.
Glauco explica que esses sistemas normalmente são operados em salas de monitoramento e controle e podem evoluir para integrações ainda maiores, como integração com elevadores, sinalizadores, iluminação, entre outros. Por fim, para uma melhor gestão e para que a área de segurança contribua de forma estratégica na organização, ela deve gerar indicadores de desempenho da segurança, como número de bloqueios realizados, número de visitas semanais, taxa de ocupação predial, taxa de falsos alarmes, número de incidentes tratados, e deve poder cruzar esses dados com também com outros indicadores de produtividade do restante da organização.