De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, a proatividade de mercado é um conceito criado para alavancar as estratégias das empresas. Ele se baseia em uma premissa muito simples: a mudança no mercado pode ser antecipada pela ação estratégica. A reatividade não é mais suficiente neste mundo pautado pela via 4.0. É preciso atuar proativamente.
Segundo Glauco a ideia das “quatro chaves da proatividade de mercado” endereça o raciocínio para quatro áreas básicas da gestão, quatro disciplinas críticas para qualquer tipo de empresa. São elas: Estratégia, Marketing, Inovação e Pessoas. Cada chave é complementada pelas outras, nenhuma funciona sozinha.
Quando juntas, possibilitam que a empresa construa o alicerce paras suas estratégias proativas. Por outro lado, se a empresa for demasiado reativa nessas quatro áreas, terá muito pouca chance de sucesso em termos de proatividade.
AS QUATRO CHAVES E A FÓRMULA DA PROATIVIDADE
Glauco diz que toda a empresa que se pretende proativa deverá desenvolver essas quatro competências, que desenhamos na seguinte fórmula:
A primeira chave, Estratégia, levanta uma questão fundamental: as empresas têm sim, escolha: elas podem antecipar a mudança e até criá-la de forma deliberada, mudando as regras do jogo competitivo em seu favor.
A segunda, Marketing, lembra que atender as necessidades dos clientes não é o único objetivo do negócio. As estratégias podem – e devem – orientar o mercado e suas demandas. Trata-se de transcender o mantra da satisfação do cliente, usar outras cartas do baralho estratégico e surpreender no jogo.
A terceira chave, Inovação, enfoca as inovações que quebram com os padrões de mercado, ativando mudanças nunca antes sonhadas. É o tipo de inovação que catapulta a empresa para muito além dos concorrentes e inaugura novos tempos na competição.
Por fim, destaca Glauco, as Pessoas: note que essa quarta chave funciona como multiplicadora das demais. Quanto mais saliente e consolidada for a proatividade no nível dos indivíduos, mais a empresa atuará de forma proativa nas três chaves anteriores. Por outro lado, se a gestão das pessoas for nula ou até mesmo negativa, tudo o que foi feito em termos de estratégia, marketing e inovação, poderá ser posto a perder. As pesquisas nos mostram algo muito claro no contexto da gestão da proatividade nos negócios: empresas proativas são feitas “de” e “por” pessoas proativas.
A metáfora das quatro chaves da proatividade pode ajudar a sua empresa a ser mais proativa. Sim, é possível criar mercados e mudar as regras do jogo da competição. Basta querer, saber como e começar. Seja proativo!