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4 lições de gestão para pequenos negócios em 2017

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Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o desarranjo econômico do qual o Brasil tem sido vítima nos últimos dois anos obriga os empresários a pensar de forma constante como reorganizar seus negócios para não perder clientes e vendas durante a crise.

No caso das pequenas e médias empresas, as limitações são ainda maiores e o poder de barganha, bem menor.

Além disso, destaca Glauco, o empreendedor é uma espécie de faz-tudo dentro de sua empresa, e ao assumir múltiplas funções não consegue reproduzir os modelos de gestão aplicados em empresas de maior porte.

Por outro lado, elas são mais flexíveis e adaptam-se com mais facilidade que as grandes empresas a novas propostas, justamente, por envolver um número menor de pessoas e processos.

Pelas previsões de economistas, a sensação de sobrevivência sentida durante todo o ano de 2016 deve se repetir em 2017.

Por isso, é hora de olhar para frente e entender quais serão as oportunidades e como se preparar para embarcar numa possível recuperação econômica.

FIQUE ATENTO À TECNOLOGIA
Glauco diz que a tecnologia pode ajudar os empreendedores no trabalho do dia a dia pelo uso dos softwares de gestão para realizar o gerenciamento da empresa.

Lançar mão desses programas como uma ferramenta extra de trabalho auxilia os profissionais a administrar corretamente o seu negócio.

Há diferentes programas que ajudam o empreendedor a melhorar a qualidade do serviço com segurança por orientar o empresário sobre os dados financeiros do negócio.

Saber quais são os clientes que compram mais frequentemente, qual fornecedor tem o melhor preço, qual produto é o mais vendido, e que tipo de serviço causa prejuízo para a empresa são algumas apurações importantes para conhecer melhor o seu negócio.

Glauco explica que a tecnologia da informação é a melhor ferramenta para adquirir vantagem competitiva, otimizar recursos e aumentar a produtividade, disponibilidade e performance sem desperdício de investimento.

“A forma de execução dos processos teve uma rigorosa transformação e isso se deve ao avanço tecnológico que o mundo vive. Hoje, mais do que nunca, quem não investe em inovação fica para trás e perde para quem reage à correnteza forte que a crise impõe”, diz.

Alterar o modelo gerencial para otimizar processo e mão de obra com foco na produtividade é uma boa conduta, de acordo com Barcelos, para formar um ecossistema que faça mais em menos tempo.

CULTIVE FUNCIONÁRIOS PARTICIPATIVOS
Fazer com que os funcionários se sintam parte, e até donos do negócio em que trabalham, é o resultado de uma empresa preocupada com a cultura de integração.

Promover ações, ouvir críticas e sugestões e oferecer participação nos lucros são algumas das motivações mais utilizadas pelas empresas.

No entanto, apesar de valorizar benefícios materiais, hoje em dia os colaboradores esperam e prezam por outras coisas, como a possibilidade de crescer junto com a empresa e o acúmulo de aprendizado.

CONHEÇA E SE APROXIME DE SEU CONSUMIDOR
Depois de tanto estudar a forma de consumir da geração millennial é hora de decidir o que fazer com o que descobrimos sobre o comportamento dessa geração que tanto tem impactado nos negócios.

Para Glauco, a mudança no comportamento das empresas é urgente e deve se refletir desde a forma de contratar novos colaboradores até gerar valor para cada momento de contato com o cliente.

“Nunca foi tão importante entregar um momento da verdade de valor para quem investe seu tempo em se relacionar com a sua marca, produto ou serviço”.

Mesmo com o esperado arrefecimento da crise em 2017, as empresas devem prezar pela entrega de valor e não de preço. A preocupação em entregar uma proposta de valor concreta é o que deve direcionar os negócios no próximo ano, de acordo com Glauco.

Como em 2016 a competitividade nos negócios se tornou ainda mais acirrada e provocou a diminuição de margens, as empresas começaram a perceber a necessidade de se diferenciar pela entrega de valor e da diferenciação.

Todo esse contexto deve estar alinhado com a expectativa do consumidor para garantir que o investimento realizado efetivamente surtirá efeito.

Glauco alerta que quem focar apenas em briga de preço corre sérios riscos de perder espaço e principalmente o interesse do consumidor.

ELIMINE PRODUTOS COM POUCA SAÍDA
O coração de uma loja é o estoque. Se ele não for bem cuidado, os problemas se acumulam.

Não é porque o concorrente vende, que sua loja também tem que oferecer um produto com pouca saída.
É muito importante conhecer o quanto o estoque compromete do seu capital de giro. Portanto, é importante fazer uma análise dos produtos menos vendidos ou que dão pouco retorno.

De acordo com Glauco, a lucratividade pode aumentar se esses itens forem eliminados.

Na prática, o estoque de toda loja deveria ser administrado com base naquilo que se pretender vender antes de ter que pagar seus fornecedores.

Como nem sempre isso é possível de se prever, vale se orientar por outra regra, dar prioridade aos itens que representam o maior percentual de lucro, ou para aqueles produtos que possuem maior procura.

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