Estamos em 2017!
De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, este é o terceiro ano de um ciclo perverso da economia brasileira, um ciclo de queda sistemática em que o PIB Industrial acabou sendo o que mais caiu.
Justamente a indústria, que durante tantos anos foi o motor da economia, passou a ser o setor mais afetado em seus resultados, apresentando queda generalizada, intensa e sistemática, durante esse período.
Mas, conseguimos mudar de fase ou, pelo menos, mudar de ano…
… passados os dias das festas da virada e das promessas de início de ano, chegamos, novamente, aos desafios da realidade.
Aliás, destaca Glauco, as promessas de início de ano são feitas por todas as pessoas, porém, raramente são cumpridas. Me dediquei a pensar sobre as razões para que elas não aconteçam. A neurociência explica isso! Essas promessas são feitas por impulso, você faz porque vê os outros fazerem e, como a decisão fica somente na emoção do momento acaba não gerando efeito algum.
São decisões tomadas sem uma avaliação racional e, normalmente, sem que sejam baseadas em uma necessidade real, por isso, ficam apenas nisso… promessas!
Glauco diz que existe um consenso no Brasil, apesar do clima econômico continuar muito ruim e de continuarmos e saga do desgoverno, que já dura décadas. A economia deve passar por um momento de inflexão e apontar para a volta do crescimento, provavelmente, no segundo semestre.
Mas essa retomada do crescimento não será simples e nem fácil! Será necessária uma construção, porque os paradigmas de mercado mudaram significativamente durante esses anos de recessão técnica e, diante disso, a retomada vai acontecer primeiro para as empresas que buscaram o aperfeiçoamento necessário para enfrentar as dificuldades com as melhores armas, aqueles que buscaram as ferramentas certas para os novos tempos.
Aliás, a bem da verdade, são poucas, mas já existem, as empresas que, como resultado dessa busca por ferramentas mais adequadas, reverteram o ciclo e voltaram a crescer. Ou seja, já não se pode dizer que o mercado tem queda generalizada. Existem ilhas de crescimento, criadas pela atitude de alguns empreendedores e executivos, em vários setores.
Segundo Glauco, em momentos de grandes dificuldades temos, obviamente, o acirramento da concorrência e a necessidade de mais competitividade. Este é um desses momentos! E nessas horas, cada detalhe faz uma grande diferença, cada detalhe pode ser o divisor entre vencer e perder, entre conquistar e aplaudir.
Elogiar é nobre, idolatrar é natural, aplaudir é generoso. Mas negócios não sobrevivem de aplausos, pessoas não sobrevivem de aplauso. É preciso fazer diferença e conquistar resultados, ou seja, pessoas e negócios vivem de conquistas, embora os aplausos aqueçam o ego, eles não trazem resultado algum.
Por isso, explica Glauco, o planejamento é tão importante para as empresas vencedoras! O planejamento começa com um diagnóstico honesto e racional, para identificar as melhorias a serem feitas, as novas práticas e ações a serem implementadas, os métodos que devem ser abandonados ou aperfeiçoados e, principalmente, os novos objetivos a serem perseguidos e realizados.
Isso faz com que a promessa seja racional e esteja baseada em interesses e necessidades reais, o que justifica a elaboração de um plano e estabelecimento de uma estratégia para a realização dos objetivos definidos ou “prometidos”.
Mas não é fato de ter um plano que vai fazer com que tudo aconteça, é muito mais do que isso, é o que se pode construir sobre isso que conta, é a gestão da estratégia, porque ela é a dinâmica que faz acontecer, para quem a conduz e, com isso, faz por merecer os resultados.
Empresas vencedoras são aquelas que conseguem alinhar valores, propósitos e ações, algo que só pode ser atingido em empresas que possuem planejamento e fazem gestão da estratégia, porque, sem isso, não há como promover o alinhamento do que é desconhecido.
O alinhamento entre Valores, Propósito e Ações é o detalhe que proporciona a Harmonia necessária para que ocorra a mágica de fazer acontecer mais do que foi planejado, mesmo em condições as mais adversas.