Para muitas pessoas, o fim do ano é um momento de refletir sobre as realizações dos últimos doze meses e planejar as novas ações para ano que se aproxima.
De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, no mundo dos negócios, entretanto, essa reflexão deve ser contínua. Sabe-se que o bom empreendedor é aquele que planeja suas ações, organizando os recursos para concretizá-las, mas, acima de tudo, controla os resultados: o crescimento sustentável de uma empresa deve ser fundamentado nesse propósito de vigilância estratégica contínua.
Nesse sentido, entendemos que a perda de controle pode trazer consequências negativas para a sustentabilidade do negócio, que afetarão o desempenho a curto, médio e longo prazo.
Segundo Glauco, existe, claro, uma preocupação com o crescimento de uma empresa, seja de qualquer porte ou natureza de atividade.
Por isso, Glauco apresenta aqui, a partir de uma perspectiva de gestão financeira, alguns indicadores que podem servir como parâmetro para manter esse controle permanente e, assim, ajudar o empreendedor a compreender a situação do presente e as possibilidades de crescimento futuro.
Esses indicadores permitem analisar a realidade financeira adequada e podem ajudar na obtenção de resultados cada vez melhores. Veja quais são eles:
1. Liquidez corrente
Um indicador extremamente importante é a capacidade de liquidez corrente, pois mostra que a empresa pode cumprir com seus compromissos no curto prazo.
Esse índice mostra o crescimento saudável do negócio e o cumprimento com suas obrigações no período.
2. Margem operacional
Outro indicador é a margem operacional, que avalia os ativos, investimentos e retorno de vendas. Com isso, mede a rentabilidade, comparando os diferentes desempenhos da empresa nos mais diversos períodos.
A margem operacional mostra o ganho real após deduzidas todas as despesas com as operações e demonstra qual o percentual efetivo de ganhos de vendas.
3. Market share
Também é preciso identificar qual a participação da empresa no mercado em que atua e as reais possibilidades de crescimento. Para essa análise, temos o market share, responsável por demonstrar a capacidade de atender o público alvo desejado.
A clareza do market share deve associar-se ao monitoramento da satisfação dos clientes para com os produtos vendidos ou aos serviços prestados pela empresa.
4. Satisfação dos consumidores
Portanto, ao analisar essa satisfação (e temos muitas ferramentas e metodologias de pesquisa para isso), a empresa pode mudar suas ações futuras para aumentar sua carteira de clientes. Podemos nomear este indicador como grau de satisfação de consumidores.
5. Faturamento e lucratividade
E, por fim, é importante ter a clareza de que os indicadores citados são alimentados com dados do saldo financeiro resultantes das vendas, o que indica o faturamento e a lucratividade do negócio.
Tenha a consciência de que todas as ações devem ser equilibradas com visão de futuro, não esquecendo que, ao final de todo ciclo ou exercício financeiro, deve-se realizar um criterioso inventário para saber, de fato, qual a verdadeira realidade do negócio.
Glauco deixa um lembrete: sustentabilidade, rentabilidade e lucratividade estão nas competências para equilibrar as ações empreendedoras e a ansiedade para o sucesso.