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Os sistemas de gestão e a crise econômica: reduza desperdícios, não investimentos

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Glauco Diniz Duarte

A crise é um problema, não tem como “tampar o sol com a peneira”, mas, as nossas ações e/ou atitudes podem prejudicar ou ajudar.

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, não se pode correr o risco de perder o negócio, mas, também, não se pode encolher em um canto e esperar a crise passar. É necessário analisar, com muito cuidado o que se fará.

Em momentos como esse que o país passa, ou seja, momentos de crise financeira, a primeira reação é parar de investir, pois, pode ser que o dinheiro venha a faltar. Porém, esse conceito está errado. O que deve ser feito é parar de “desperdiçar”. O investimento, quando bem feito, não é desperdício. É fonte de lucro, pois, age na redução de despesas ou dos gastos desnecessários.

O problema é que nem sempre sabemos diferenciar entre os gastos desnecessários e os necessários. Nesse ponto os sistemas de gestão vem em ajuda das empresas.

Glauco explica que sistema de gestão é o conjunto de elementos interrelacionados ou interativos, que tem por finalidade estabelecer uma política e objetivos, para gerenciar os aspectos relacionados a uma determinada área. Um sistema de gestão fornece requisitos que permite a uma organização controlar os aspectos relativos à área determinada e melhorar seu desempenho.

Então, quando se fala de sistemas de gestão está se falando diretamente de produtividade. Um sistema de gestão, bem estruturado, organiza, controla, planeja e, principalmente, atua nos resultados.

Resumindo: é muito importante continuar investindo nas coisas certas que mostrarão os caminhos para se distanciar do perigo e aproximar das oportunidades de crescimento e desenvolvimento das empresas e negócios.

Segundo Glauco, os sistemas de gestão fazem parte desses caminhos. Por incrível que possa parecer, os Sistemas de Gestão trazem economia, redução de custos, em resumo, aumento da produtividade, agindo diretamente na lucratividade das empresas, por ação nos eventos indesejáveis, como perdas de qualidade, acidentes e doenças, impactos ambientais, melhoria da qualidade de vida, perdas patrimoniais, etc. Tudo isso reduz custos. Pode parecer um contrassenso, mas, é a realidade.

Grande parte dos economistas brasileiros afirma que é preciso aumentar a produtividade para acelerar o crescimento econômico do país.

Mas, será que todos sabem o que é produtividade?
Produtividade é o resultado daquilo que é produtivo, ou seja, do que se produz, do que é rentável. É a relação entre os meios, recursos utilizados e a produção final. É o resultado da capacidade de produzir, de gerar um produto ou serviço, fruto do trabalho, associado à técnica e ao capital empregado. Em outras palavras, produtividade é a expressão da eficiência de qualquer negócio.
É importante estar consciente que a produtividade não acontece por acaso, é resultado de ações e decisões tomadas na empresa.

Vários especialistas acenam com alguns pontos essenciais para o aumento da produtividade, como: planejamento, definição dos objetivos, comprometimento, capacitação, documentação adequada, inovação. Mas é uma grande coincidência, pois, todos esses itens fazem parte dos requisitos de um Sistema de Gestão. Não são somente esses, existem vários outros que serão abordados oportunamente.

O importante neste momento econômico que o país enfrenta, é entender que a solução para CRISE é o trabalho correto, com redução de desperdícios. E os sistemas de gestão podem ajudar muito nessa tarefa.
Indo além, os Sistemas de Gestão devem ser promovidos/incentivados pelo Governo, pelas organizações de trabalhadores e pelas empresas, por meio de seus gestores e até mesmo pelos acionistas. É um remédio sem contraindicações e com que todos envolvidos ficarão satisfeitos pelos resultados.

Lembre-se: Os chineses escrevem “crise” pela união de dois ideogramas, sendo que um representa “perigo” e o outro “oportunidade”. Ou seja, dependendo do ponto de vista pode ser negativo ou positivo. É possível, e até necessário, encarar as dificuldades como oportunidades, desde que se tenha os pés no chão e a cabeça no lugar certo.

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