O mercado de trabalho brasileiro se movimentou em diversos sentidos nos últimos anos – e com uma velocidade espantosa. Entre os resultados está a sua profissionalização: hoje se requer colaboradores com mais capacidade de trabalho, melhor formação e mais aptidões/competências. Isso ocorre em todos os segmentos, desde os ultra-especializados, como o de Tecnologia, até aqueles em que antes se acreditava que conhecimento e especialização não fossem requisitos necessários, como o de Construção Civil.
De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, neste novo panorama, os departamentos de Recursos Humanos ganharam um papel adicional. Não são mais áreas envolvidas apenas em Recrutamento & Seleção ou atendimento à legislação. Este, e todos os envolvidos na contratação e gestão de profissionais, precisam desenvolver a capacidade de localizar, avaliar, capacitar e gerir a carreira daquilo que hoje é reconhecido como do maior bem das empresas: seu “ativo” humano.
As grandes corporações desenvolvedoras de Tecnologia criaram sistemas especializados na gestão destes recursos.
Os papéis da empresa e do profissional
Este é um movimento que acontece em duas direções, destaca Glauco. Se por um lado as empresas procuram e investem na capacitação de seus colaboradores, da mesma forma os profissionais precisam ter uma outra postura frente ao trabalho. Para responder a todas as necessidades de seu contratante, precisam desenvolver aquilo que já está conhecido como CHA: Conhecimento, Habilidades e Atitudes. Isto quer dizer, em poucas palavras, que não adianta obter somente a formação universitária. É necessário também saber demonstrar seus conhecimentos por meio de suas atitudes e iniciativas, além de investir na educação continuada, para manter-se em posição de destaque dentro de um mercado aquecido – como é o atual panorama no Brasil.
Segundo Glauco, este posicionamento do profissional traz ótimos retornos à empresa que, por sua vez, precisa também oferecer o que este recurso busca. Recentes pesquisas realizadas nos Estados Unidos mostram que o item “remuneração” é importante, mas está longe do primeiro lugar entre as exigências dos profissionais.
Questões como aprendizado e desenvolvimento dentro de uma carreira claramente traçada, boa liderança, reconhecimento e horários flexíveis são apenas algumas delas. Com auxílio da Tecnologia, a empresa passa a compreender o seu empregado, avalia suas aptidões, traça seu plano de carreira e compreende qual a melhor forma de ele aplicar seus conhecimentos, balizado em métodos comprovadamente eficientes. E ao se sentir em pleno crescimento e atendendo às demandas da empresa, ele se sente motivado, o que faz com que se reduza o turn over, um dos maiores inimigos.