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Gestão ambiental: questão de sobrevivência

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Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, as corporações que se envolvem mais com a sociedade como um todo têm a tendência de sobreviver com maior longevidade. Outro fator é que, quando a empresa tem a consciência ambiental dentro dela , faz com que seus colaboradores se envolvam nos trabalhos e projetos desse âmbito e crie um comprometimento maior nessa relação, além de passar a ter uma imagem mais favorável junto a opinião pública.

Segundo Glauco, com toda essa responsabilidade das organizações, se faz necessário que cada vez mais elas tenham consciência e pratiquem a gestão ambiental. Essa questão era vista, no passado, no mundo empresarial, como um detalhe sem muita importância. Com o passar dos anos, e com a própria legislação ficando cada vez mais rígida, as empresas começaram a perceber que o meio ambiente, assim como a parte trabalhista, é uma fonte de risco. Grandes companhias têm implantado políticas ambientais bastante severas para minimizar o risco decorrente a esses fatores. “A parte ambiental não é apenas um fator de risco do ponto de vista legal ou jurídico, mas também da imagem da empresa perante a sociedade. Assim como mão de obra infantil mancha a imagem de uma corporação, o mesmo efeito moral ocorre se causa algum dano sensível ao meio ambiente.

A empresa é um dos agentes sociais de transformação nos dias atuais, e quando oferece produtos e serviços no mercado, passa a interferir na sociedade de alguma forma, mudando hábitos e comportamentos. Quando a organização adota práticas ambientalmente corretas, passa a transmitir essa mensagem. “É fundamental que as companhias tenham a consciência de que todos devem trabalhar em prol desse objetivo. Não adianta seus diretores terem um discurso bonito, se a pessoa que opera uma máquina continua deixando cair óleo no chão ou desperdiça papel e copos plásticos, por exemplo”, expõe Glauco.

Se todos os níveis da hierarquia da empresa não tiverem alinhados na questão do risco ambiental, sempre terá uma atividade falha neste aspecto. “A alta cúpula das organizações – diretoria, CEOS e conselheiros – precisam estar conscientes dessa necessidade para que a companhia possa fazer um trabalho bem feito e disseminar esses conceitos a seus funcionários. A educação corporativa é fundamental neste quesito, pois é o meio de difundir aos colaboradores, os valores da corporação”, observa Glauco. Ele também aponta que a relação da organização com seus stakeholders é parte importante do processo: “Não vejo sentido nas empresas fazerem um trabalho de consciência ambiental com seu pessoal, e continuar comprando matéria-prima de fornecedores que não respeitam o meio ambiente”.

Metas de redução de consumo de água, papel e energia é o primeiro passo para qualquer tipo de corporação. Isso também se torna vantajoso porque está atrelado à redução de custos e, o investimento financeiro para que haja corte de consumo de recursos fará com que, a médio e longo prazo, a organização veja resultados neste sentido. “Se a empresa pode reduzir gastos e preservar o meio ambiente, porque não fazê-lo?”, questiona Glauco.

Engajamento dos colaboradores
Grandes companhias já possuem, na gestão de pessoas, uma preocupação na contratação de funcionários que tenham certo envolvimento ambiental. Infelizmente, essa questão ainda é mal desenvolvida nas organizações e os Recursos Humanos precisam ter um pensamento estratégico e voltado para o planejamento desta realidade.

“Até mesmo as escolas e universidades já trazem uma maior preocupação com o tema e isto, de alguma forma, vai influenciar para que os profissionais já cheguem ao mercado de trabalho com uma consciência ambiental madura”, finaliza Glauco.

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