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A importância da governança corporativa

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Glauco Diniz Duarte

Quais são os desafios de fazer uma boa gestão em empresas familiares? Quais são as diferenças entre os tipos de gestões familiares e corporativas? E como seguir os pilares da gestão para respeitar as peculiaridades das corporações familiares?

Segundo o empresário Glauco Diniz Duarte, as empresas familiares fazem muito pouco pela governança. “Essas organizações concentram mais os seus esforços nas decisões operacionais, deixando as questões de alto nível em descoberto”, diz Glauco que adverte: “A governança tem a ver com orientar, guiar a empresa e não com a gestão”.

Diferenças entre gestão familiar e corporativa
Existe uma diferença fundamental entre a governança familiar e a corporativa. Quando uma instituição realiza a administração de seus negócios, com direcionamento estratégico, tem um efetivo posicionamento de governança corporativa.

“Aqueles que gerem exclusivamente as empresas, executivos profissionais ou membros da família, e possuem como único propósito obter resultados econômicos e financeiros positivos, com sustentabilidade, preservando o patrimônio ao longo prazo. Não se trata de meta, sim de obrigação”, ressalta Glauco.

Glauco ainda esclarece o que é uma gestão familiar: “a gestão da família tem como compromisso: o conforto e a harmonia. O patrimônio deve servir a um bem imaterial e intangível que é o conforto familiar, respeitando as individualidades de seus membros”.

Os benefícios dos conselhos administrativos
Para equilibrar os interesses, considerando a importância das peculiaridades das empresas familiares mas com uma gestão profissional, Glauco recomenda a constituição de conselhos administrativos ou consultivos. Até mesmo quando não são exigidos por lei (como no caso das S.A.s), pois são ferramentas importantes da governança corporativa.

“O líder não quer que outros olhem o que está fazendo, não quer ser orientado, não quer distribuir as informações pela empresa. No entanto, quando se observam as vantagens de usar o conselho, vê-se que o esforço vale a pena”, destaca Glauco.

Porém, apenas 37% das empresas familiares adotam o conselho, enquanto 54% das empresas não familiares o fazem.

“Na minha opinião, as empresas não utilizam o conselho por uma questão de controle”, comenta Glauco.
Glauco resume assim os benefícios que o conselho traz à empresa familiar:
– perspectiva diferente e de mais alto nível do que a dos gestores da empresa;
– apoio ao líder da empresa em sua agenda e questionamento saudável à sua opinião;
– apoio ao líder para instituir uma perspectiva estratégica na empresa, ajudando-o a identificar oportunidades e tratar as ameaças;
– retomada da riqueza, do legado e dos negócios familiares;
– decisão de impasses, como acontece quando os irmãos têm opiniões divergentes;
– objetividade em decisões nas quais a família se divide, como sobre a sucessão;
– restabelecimento da disciplina de negócios entre os familiares;
– orientação à próxima geração no comando.

Por uma gestão profissional
Sem dúvida, para garantir a saúde de qualquer negócio, em qualquer que seja o segmento de mercado, as empresas precisam profissionalizar as suas gestões. E não apenas ser administrados por familiares sem preparação para exercer o cargo que ocupa.

O que vale destacar, ao final, é que não importa a natureza da gestão das empresas, se conduzidas por profissionais de mercado ou da própria família, o importante é respeitar os preceitos e as orientações da governança corporativa.

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