Se sairmos perguntando para cada empresário, colaborador, profissional liberal dentre outras profissões é certo que cada um vai ter sua maneira própria de definição.
De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, em uma linguagem bem simples podemos conceituar o modelo de gestão como sendo a forma como as organizações recebem informações de seus fornecedores, processa tais informações, serviços, insumos e os transforma em algo que será adquirido por um cliente.
Também podemos entender como a forma que acontecem os processos de entrada, processamento e saída dentro de uma organização. Esse processo pode ser otimizado ou não dependendo como os fatos são transformados e assimilados por todos, do acionista ao porteiro, todos precisam estar voltados para o cliente e direcionados para os resultados.
Na experiência que vivenciamos diariamente em vários tipos de negócios diferentes, é muito comum a repetição de erros que há décadas vêm se perpetuando dentro das organizações, quando não há uma base de um modelo de gestão, tudo é feito de qualquer jeito, não há que se falar em uso do modelo formal mas sim de um modelo que foi sendo concebido aos poucos a medida que o negócio foi ganhando corpo.
Modelo de gestão do presidente é o que tem força dentro de uma empresa, logo, a implantação depende diretamente do comprometimento da liderança. Esse apoio é incondicional pois ao longo do processo surgirão barreias naturais, internas, tudo isso face às mudanças necessárias. A implantação de um modelo de gestão é algo revolucionário, o que quer dizer na prática uma grande e profunda mudança cultural dentro das organizações.
Segundo Glauco, o modelo de gestão na prática foi feito para maximizar resultados. Isso não quer dizer que resultados vem da noite pro dia. Montar um modelo de gestão eficiente com foco no melhor de cada um, leva anos e se não for obedecido o processo natural de mudanças em cada parte interessada pode-se até alcançar resultados imediatos mas não serão consistente a médio e longo prazo, que é o que sustenta qualquer negócio.
Quando as coisas acontecem de qualquer jeito dentro das organizações , tudo fica muito confuso pra quem tem a responsabilidade de gerenciar uma empresa, uma área, um departamento, um setor, ou você mesmo. É muito confusa as relações entres as pessoas prevalecendo como prêmio os que falam mais, os que são mais parecidos com os chefes, os que são mais próximos do donos, os que leem os mesmos livros do diretor, dentre outras características. Altos turn over e perdas de excelentes profissionais são comuns nesses casos.
Glauco diz que o modelo precisa ser antes de qualquer coisa simples, senão não funciona, não adianta trazer todo conhecimento existente no mundo e modelos complexos pra dentro da empresa, isso só atrapalha a vida dos funcionários, não agrega valor e torna a empresa uma cadeia de teias espalhadas e sem interligação umas com as outras, prevalecendo a intelectualidade de poucos, massacrando e não gerando oportunidades para a grande maioria que é responsável por fazer a máquina girar.