De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, é esperado e desejado por todos que seus negócios alcancem o sucesso, quando falamos em sucesso aqui nos referimos a volume de vendas, lucratividade aliados a baixos custos. Temos vivenciado cada vez mais nas empresas de diversos seguimentos que o segredo do sucesso está na melhoria contínua do tripé: liderança, método e conhecimento técnico, chamamos isso de identidade da gestão, e pode se aplicar a qualquer tipo de negócio independente do seu grau de maturidade. Não podemos esquecer que para traçarmos o ciclo de melhorias contínuas precisamos antes de mais nada estabilizar a rotina, esse passo é fundamental pra darmos sequência ao que chamamos de resultados consistentes.
Glauco diz que dos três pilares citados acima o mais importante de todos é a liderança, dentre as várias atribuições de um líder, aqui façamos um parêntese ao conceito de liderar que é “bater metas consistentemente com o time fazendo o certo”. Se isso não acontecer no dia-a-dia da gestão de empresas algo está errado no papel do líder. Mais quando nos referíamos ao líder, como eles estão alocados dentro das empresas? é muito comum vermos líderes chamados de tal por simplesmente decisão de seu superior sem levar em consideração os aspectos de atingimento de metas e envolvimento da equipe. Isso é muito comum em empresas que não possuem um modelo de gestão formal. Outro aspecto fundamental que não abrimos mão é que todo líder é professor, além de gerente de RH, psicólogo, ouvidor, além de tantas outras características. Ser líder antes de mais nada é abdicar do se eu pessoal pra dá lugar ao eu institucional.
Glauco diz que o segundo pilar do tripé gestão para resultados é o método, quando nos referimos a método temos como conceito que método é uma sequência de ações necessárias para se atingir um resultado desejado. Por essência a palavra método vem do grego e é formada pelas palavras meta que significa “resultado a ser atingido” e hodós que significa “caminho”. A etapa mais importante do método sob ponto de vista corporativo é que ele precisa ser usado por todos dentro da organização, do diretor ao porteiro, não podemos deixar uma área sequer sem ter o conhecimento necessário sobre o método, visto que todos as áreas da empresa estão interligadas com uma corrente fornecedor x cliente, sendo assim, dominá-lo é uma premissa que não abrimos mão e que deverá ser cultivada diariamente dentro de uma organização.
O terceiro e último pilar do tripé é o conhecimento técnico, que é aquele direcionado ao processo de cada um dentro das organizações. Um bom analista financeiro deve conhecer com profundidade as suas atividades, um bom gerente de estoques deve conhecer o comportamento individual de todos os itens da sua fábrica, um bom controller deve ter conhecimentos das margens de lucros por unidade de negócio, ou seja, todos devem dominar com profundidade suas áreas. Caso isso não ocorra precisamos recorrer a agentes detentores desse conhecimento o que pode ser adquirido através de benchmark em outras empresas ou pela contratação de consultores especializados em determinados assuntos. A grande constatação que enxergamos aqui é que se não conhecemos com profundidade o nosso processo é porque está faltando conhecimento e esse precisa ser adquirido com urgência para que garanta sobretudo a sobrevivência da organização e abra espaço para melhoria contínua das pessoas, dos processos e dos resultados.
Os pilares para o crescimento de qualquer negócio devem ser constantemente melhorados, chegando em um patamar, ou melhor ao alcance de uma nova meta, devemos comemorar o resultado atingido e certos de que precisamos manter o que foi conquistado para termos os fundamentos de estarmos prontos para iniciarmos um novo ciclo de melhoria, afinal a melhoria e contínua.