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Quais os principais desafios na gestão de pessoas atualmente?

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Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, a Gestão de pessoas é um desafio diário, tanto para quem está em recursos humanos, quanto para os próprios líderes da organização. Lidar com as subjetividades dos funcionários, compreender suas necessidades e conciliá-las aos objetivos organizacionais exige um trabalho constante de análise e busca de soluções.

Muitas vezes, você pode até pensar que está sozinho nessa empreitada e que apenas sua organização passa por momentos de dificuldade quando se trata de gestão de pessoas, mas a verdade, é que todas enfrentam esse desafio.

Glauco lista abaixo os 5 principais desafios, vivenciados pelas empresas atualmente.
1. Humanização das Relações X Resultados
Glauco diz que o mercado de trabalho atual é bastante competitivo, e ter os melhores profissionais requer das empresas uma postura mais humana em relação a seu pessoal. Não basta dispor apenas de profissionais com grande capacitação técnica. As empresas precisam trabalhar e valorizar as atitudes, e isso se inicia, já a partir da sua liderança.

Considerar que cada profissional que trabalha na organização tem seus potenciais, e também suas limitações; que as emoções influenciam na produtividade e no relacionamento interpessoal no trabalho; que a vida pessoal impacta diretamente na vida profissional e que é impossível dissociar pessoal e profissional, são algumas das reflexões que gestores de pessoas devem fazer para compreender a dimensão humana e superar a visão estritamente econômica da empresa.

Em outras palavras, a organização deve avaliar resultados não focando apenas no faturamento, mas também na qualidade de vida que proporciona a seus funcionários. E isso só pode ser atingido se houver humanização nas relações no ambiente de trabalho, deixando de ver os funcionários apenas como números ou crachás e passando a entendê-los em toda sua complexidade.

2. Produção X Aprendizado
A busca incessante por maior produtividade, eficiência e competitividade faz com que os indicadores de desempenho da organização estejam bastante voltados para a redução de gastos e melhor aproveitamento do tempo, colocando em xeque a necessidade de aprendizado dos funcionários.

Um funcionário que se ausenta de seu posto de trabalho por 5 dias para uma capacitação gera num primeiro momento, um certo tipo de “perda” para a organização, seja na sobrecarga de outros trabalhadores ou no atraso de determinadas tarefas. Em contrapartida, se o funcionário não é capacitado, perde a oportunidade de trazer melhorias reais para o negócio.

Saber equilibrar essa equação é também um dos grandes desafios atuais da gestão de pessoas, destaca Glauco, pois todo tipo de treinamento ou capacitação deve trazer resultados que possam ser convertidos em ganhos em algum momento.

Isso significa que os treinamentos e capacitações devem trazer conhecimento aplicável, percebido e mensurável tanto pela equipe quanto pelos gestores. Desta forma, é possível desenvolver mecanismos de acompanhamento e controle que auxiliem no estabelecimento de horas mínimas de capacitação por funcionário e de expectativas de melhoria nos processos organizacionais.

3. Treinamento X Custos
Outro dilema enfrentado pela gestão de pessoas é chegar a um equilíbrio que permita treinar os funcionários sem aumentar as despesas da empresa, de maneira que o aprimoramento contínuo se torne viável dentro de uma relação custo x benefício.

Sabemos o quanto um treinamento pode representar de investimentos para a empresa, especialmente se você pretende capacitar um grande time. É por isso que os treinamentos in company, que são customizados segundo as necessidades de cada organização, estão se tornando cada vez mais importantes.

Ao invés de enviar um funcionário para ser capacitado e esperar que ele transmita todo o conhecimento para seus pares, a empresa traz o treinamento para dentro de casa, que será desenvolvido segundo a cultura interna e as reais necessidades de desenvolvimento das equipes, trazendo economia de recursos e aumento do potencial de aplicabilidade dos conhecimentos. Isso tudo, sem contar na perda que ocorre na multiplicação de conhecimentos por funcionários que nem sempre tem preparo, vocação ou desejam cumprir esse papel.

4. Tecnologia X Produtividade
Segundo Glauco o avanço das tecnologias e o uso constante das mesmas por meio de smartphones e tablets, sem contar o acesso a milhares de plataformas via internet, constitui uma das barreiras mais temidas pelas empresas. Como conciliar o uso dessas tecnologias sem afetar a produtividade dos funcionários?

Um exemplo bastante atual são os aplicativos de troca de mensagens pessoais como o WhatsApp que, quando usados sem moderação, podem atrapalhar a produtividade e a rotina de empresas de vários setores. Além dele, podemos pensar em outras soluções que são importantes para a atividade laboral e que, ao mesmo tempo, podem tirar a atenção das pessoas, como as redes sociais e ferramentas de busca na web.

A proibição sumária de acesso a estas plataformas é inviável, visto que as pessoas podem acessá-las por meio de dispositivos móveis pessoais. Sendo assim, a melhor saída é conscientizar os profissionais a respeito do uso responsável dessas tecnologias, orientando-os para utilizarem essas soluções em prol de suas atividades laborais, deixando o lazer e a distração para os momentos propícios a isso. Para tanto, uma comunicação interna eficiente é fundamental.

5. Inovação X Cultura Interna
O quinto e último desafio da gestão de pessoas, diz respeito à criação de uma cultura de inovação na empresa que não afete a cultura interna existente — ou seja, que mantenha os valores da organização.
A entrada de profissionais mais jovens por si só já traz uma enorme pressão por modificações no ambiente interno, como jornadas de trabalho mais flexíveis, ambientes descontraídos, sem padrões de vestimenta, possibilidade de home office, entre outros. Mas quando essa nova cultura se choca com a cultura já estabelecida, a gestão de pessoas tem que atuar como mediadora das relações, buscando conciliar os interesses de forma que a empresa siga crescendo fiel à sua proposta de valor.

Para Glauco evitar conflitos interpessoais ao mesmo tempo em que se busca desenvolver novas soluções que tragam maior competitividade ao negócio pode ser um trabalho bastante difícil para quem tem a missão de gerir pessoas. O que você tem que fazer, neste sentido, é investir cada vez mais na comunicação interna, em ações de integração, treinamentos, orientação de carreira e quando oportuno, sessões de coaching, para que seja possível encontrar caminhos mais adequados para times tão diversos e multidisciplinares.

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