De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, atualmente não existe uma fórmula para o sucesso nos negócios; no entanto, todo e qualquer gestor deve realizar a análise e acompanhamento das atividades de sua empresa, de modo a evitar conflitos internos e garantir a continuidade do negócio.
Glauco acredita que devemos ter atenção à 3 pilares fundamentais dentro das empresas: Pessoas, Processo e Produto. São estes, pontos essenciais para o atingimento de metas, onde, caso alguns deles tenha qualquer inconsistência, implicará em um prejuízo direto ao negócio.
Segundo Glauco, para evitarmos este tipo de variabilidade negativa nos canais operacionais da empresa, devemos entender alguns pontos que podem interferir no processo e termos atenção à alguns erros comuns dentro destes pilares:
• Pessoas: As pessoas são a alma do negócio. O patrimônio humano nas atividades operacionais, financeiras ou logísticas de uma empresa são de vital importância para que ocorra a integração entre setores e o bom funcionamento do negócio. Saber gerir pessoas pode ser uma tarefa mais difícil do que parece muitas vezes. A transparência, o respeito e o reconhecimento do funcionário faz com que as pessoas envolvidas no processo entendam que são agregadores de valor dentro da instituição. Um funcionário motivado pode trazer resultados surpreendentes, no entanto, todos devem ter o devido acompanhamento de seus resultados, evitando qualquer possível “folga social” dentro dos grupos de trabalho.
• Processo: Devemos dar atenção á forma como as mercadorias são produzidas, de que forma elas serão importadas ou adquiridas e principalmente como serão disponibilizadas ao consumidor final, que será o principal fator de análise de aceitação da mercadoria. Já no ramo de comercialização de serviços, é necessário analisar o processo de vendas. Algumas empresas simplesmente não vendem por um único motivo: Não estão utilizando práticas corretas para isso. Certos meios de oferta de produtos e serviços impedem que tenhamos empatia com o cliente, então aqui vão algumas dicas: 1. Busque entender a real necessidade de seu cliente, verifique qual o serviço ou produto que mais se adequa ao que ele precisa. 2. Crie uma relação de confiança e mostre que a empresa se preocupa (ou até mesmo se identifica) com seus princípios, trazendo assim proximidade com o mesmo. 3. “Não coloque a carroça na frente dos bois”: Jamais cite o preço daquilo que está sendo ofertado sem, ao menos tem executados os passos anteriores, isso traz um aspecto coercitivo às vendas e demonstra que o interesse do vendedor ou representante está exclusivamente no recebimento de valores.
• Produto: Inicialmente devemos entender a identidade do negócio. É comum atualmente em pequenos comércios do ramo varejista, verificarmos a venda de inúmeras variedades de produto dentro de um mesmo espaço, produtos que até mesmo não tem saída de vendas devido a sua rápida obsolescência no mercado. Fazer pesquisas de mercado e testes de qualidade com os produtos vendidos, ainda que gere um custo, trará maior segurança e assertividade ao setor de compras da empresa. Os valores oferecidos devem ser justos e lucrativos para o dono do negócio. Para tanto, devemos entender os custos de produção e a necessidade do passivo circulante da empresa, para então, termos uma projeção real dos lucros.
Busque sempre a mudança de forma segura, coordene, analise, verifique os possíveis erros e os corrija antes mesmo de ocorrerem. Busque o aprendizado com as pessoas envolvidas em seu negócio, adquira toda e qualquer informação que puder nunca se permita estagnar, achando que aquilo que já possui é o suficiente, pois isso determinará a magnitude de seu negócio.