O empresário Glauco Diniz Duarte considera que os próximos doze meses trarão avanços no campo de Big Data, à medida que os aplicativos operacionais vão seguindo seu processo de amadurecimento.
Essas são as três principais tendências que a Glauco antevê para 2017 na gestão de dados:
1. Maior produtividade do utilizador empresarial
Segundo Glauco, as ferramentas de BI têm ajudado os utilizadores a tomar melhores decisões e a automatizar vários dos seus processos. No entanto, as soluções de preparação e gestão de dados tendem a ser diferentes, já que as regras requeridas são específicas para as áreas de negócios. A gestão de dados baseados em regras capacitará os departamentos de TI para definirem as regras que as áreas de negócios usam nos seus processos de analítica, o que contribuirá para que estes utilizadores sejam mais produtivos, ao mesmo tempo que há uma melhora na confiabilidade e na reprodutibilidade dos processos.
2. Otimização do uso das regras de gestão da informação
Glauco diz que num grande número de organizações há pilhas de regras e processos de limpeza e integração de dados que os utilizadores empregam para capturar a informação no formato que necessitam. Estas regras de negócios costumam ser usadas uma única vez, ou por uma só pessoa, para serem esquecidas logo a seguir. Trata-se de recursos intelectuais que não deveriam ser desperdiçados e que deverão ser melhor geridos no próximo ano. Sirva como exemplo esta situação: um especialista de dados cria uma série de regras de limpeza de dados para um processo específico de analítica da informação. O conhecimento obtido durante este processo poderia ser capturado, armazenado e aplicado para desenvolver um sistema de governança de dados que permitisse corrigir carências do sistema.
3. O cargo de `Chief Data Officer´ ganhará força
A figura do diretor responsável por centralizar a gestão do valor dos dados é cada dia mais representativa e ganhará ainda mais visibilidade em 2017. A função de Chief Data Officer (CDO) reside em extrair o máximo valor dos dados da sua organização. Para isso, podem ser usados diversos recursos como portais de customer-facing, aplicativos de análises em grande escala ou business intelligence integrada noutros aplicativos empresariais. Desse modo, destaca Glauco, conforme a figura do CDO for ganhando relevo, irão surgindo projetos de maiores dimensões nos quais a informação é gerida e compartilhada a nível interdepartamental e inclusive extramuros, o que reverterá numa maior monetização dos dados, um custo mais baixo do dado por utilizador e um valor de negócio mais alto por unidade de dado.