Categorias
GLAUCO DINIZ DUARTE

GLAUCO DINIZ DUARTE Estratégica

GLAUCO-DINIZ-DUARTE-Estratégica
GLAUCO DINIZ DUARTE Estratégica

GLAUCO DINIZ DUARTE  A gestão estratégica nas empresas e sua importância

Sobrevivência. Este é o maior objetivo da gestão estratégica nas empresas atualmente. O mercado está cada vez mais competitivo e dinâmico. Todos os dias nos esbarramos com novas barreiras e concorrentes. Por isso precisamos saber lidar com as adversidades, mudanças e as novas tendências. Ou seja, estar preparados!

Mas afinal, do que se trata a gestão estratégica? Você sabe como aplicá-la adequadamente ao seu negócio? Descubra agora mesmo!

Os conceitos de gestão estratégica nas empresas

Antes de partirmos para o conceito de gestão estratégica nas empresas, precisamos resgatar de onde vem o termo “estratégia”. A origem da palavra vem do grego strategos, que poderia ser traduzida como “a arte do general”. Isso mesmo, a estratégia deriva do âmbito militar, da arte do general em superar seus oponentes durante a guerra.

Foi somente após a Segunda Guerra Mundial que o termo “estratégia” foi incorporado ao mundo empresarial, passando a fazer parte do rol de competências dos gestores, que têm o objetivo de liderar seu time (exército) rumo ao sucesso, vencendo os concorrentes.

A partir deste marco histórico, vários estudiosos passaram a definir o termo “gestão estratégica” no âmbito corporativo. Cada qual com sua visão de mundo, mas sempre com elementos bastante semelhantes.

A visão dos autores

Segundo o livro Estratégia Empresarial de Igor Ansoff, gestão estratégica nas empresas é o processo de tomada de decisões que orienta as ações da organização ao longo do tempo. Considerando sua relação com o ambiente ao qual está inserida. Para ser efetivo, ele deve ser planejado, implementado e mensurado. Com objetivo de direcionar o comportamento da organização rumo aos seus objetivos.

Para Ahlstrand Mintzberg em Safari De Estratégia: Um Roteiro Pela Selva do Planejamento, o processo de gestão estratégica está vinculado não só a uma análise racional, mas também à criatividade e às transformações sociais. Para o autor, trata-se de gerenciar as mudanças a que a empresa está sujeita de modo a preservar sua cultura ao mesmo tempo que persegue vantagem competitiva.

Já para Porter, em Estratégia Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho Superior, a gestão estratégica nas empresas é a busca por um posicionamento favorável no mercado. Isto é, competitividade! Finalmente, para Drucker, conforme o livro Introdução à Administração, gestão estratégica nas empresas é transformar sua ideia de negócio em valor real para todos os stakeholders da organização mediante um plano de ação que contemple objetivos e metas que conduzam a empresa à lucratividade, competitividade e sobrevivência mercadológica.

Poderíamos continuar enumerando conceitos a respeito de gestão estratégica nas empresas. Afinal, nas últimas décadas, tem sido um dos temas mais debatidos no ambiente corporativo. Porém, acreditamos que a partir destas definições você já tenha formulado sua própria ideia de gestão estratégica nas empresas. Desta maneira, seguimos adiante com as várias faces deste processo vital para o sucesso do seu empreendimento.

Gestão empresarial

A gestão empresarial compreende a administração de toda a empresa. Considerando-a um conjunto complexo de áreas e atividades que têm como função levar o empreendimento a atingir seus objetivos estratégicos.

Num ambiente cada vez mais dinâmico e competitivo, a capacidade de gerir adequadamente os recursos empresariais a fim de maximizar os resultados é de extrema importância, já que, conforme cresce o acesso a novas tecnologias e modelos de gestão, sobressair-se aos concorrentes se torna mais difícil.

Outro fator que torna a gestão empresarial imprescindível são as constantes mudanças do mercado e as fases econômicas. Crises surgem a todo momento, assim como os períodos de recuperação econômica também se fazem mais frequentes. Assim, as empresas precisam ter flexibilidade e inteligência para aproveitar cada momento com seus prós e contras e dar seguimento às atividades sem perder competitividade.

Para gerir adequadamente uma empresa, o líder deve ser capaz de utilizar os recursos disponíveis de forma estratégica, avaliar os riscos inerentes ao negócio e reduzir as incertezas com um pensamento sistêmico e integrado.

Uma das formas de atingir a excelência em gestão empresarial é adotar um modelo de gestão que direcione as ações do empreendimento, como é o caso do BSC – Balanced Scorecard, idealizado por Kaplan e Norton em A Estratégia em Ação.

 

Nesta abordagem, a empresa deve ser regida em quatro frentes:

Perspectiva financeira: foco na melhoria da lucratividade e rentabilidade do negócio;

Perspectiva de clientes: foco na satisfação do cliente e consequente geração de novos negócios;

Perspectiva de negócios internos: foco na performance dos processos e capacidade de inovação;

Perspectiva de aprendizagem e crescimento: foco na melhoria contínua da infraestrutura da empresa, englobando ativos tangíveis e intangíveis, como a qualificação da equipe.

Ao gerenciar essas quatro perspectivas de forma integrada, compreendendo os impactos de cada uma no todo, é possível desenvolver uma gestão estratégica de longo prazo. Os resultados devem monitorados constantemente para garantir performance máxima do empreendimento no mercado.

Gestão de pessoas e recursos humanos

As transformações no mundo do trabalho trouxeram diversas mudanças em relação à concepção de gestão de pessoas e recursos humanos. Partimos de uma visão mecanicista, onde os trabalhadores eram percebidos como meros recursos a serem otimizados e substituídos quando necessário, para uma interpretação completamente diversa: pessoas como o verdadeiro diferencial competitivo das organizações.

Essa nova realidade é fruto de muitos estudos e pressões por melhor qualidade de vida e valorização dos trabalhadores. Mas também de uma nova postura das empresas no que tange à gestão do seu capital intelectual.

Alguns autores definem a gestão estratégica de pessoas como a total compreensão do ser humano no ambiente de trabalho. Envolvendo disciplinas que vão da gestão estratégica de empresas à psicologia e sociologia. Boxall em The Strategic HRM Debate and the Resource-Based View of the Firm vê este novo panorama como a capacidade da empresa de gerar cooperação, coordenação e inovação, buscando sempre superar a concorrência nestes três quesitos.

Do ponto de vista organizacional, gerir pessoas de forma estratégica é essencial para alcançar objetos e manter a motivação interna. Além de fortalecer a cultura organizacional e garantir a retenção de talentos. Por este motivo, não se pode pensar em gestão estratégica de pessoas como uma atividade inerente somente ao setor de gestão de pessoas e recursos humanos. Trata-se de uma tarefa de toda a organização, em especial as lideranças.

É por meio de uma liderança efetiva que os profissionais envolvidos com a organização se inspiram e motivam, agindo cooperativamente. Como bem afirma Hanashiro no trecho presente em Gestão do Fator Humano: Uma Visão Baseada em Stakeholders, a estratégia de gestão de pessoas consiste em fidelizar os colaboradores e atingir eficiência máxima na empresa por meio de uma relação ganha-ganha.

 

Gestão de custos e vendas

Por muito tempo a gestão de custos esteve focada apenas na redução dos custos de produção. Visando manter os preços baixos e assim ganhar competitividade no mercado. Entretanto, como a tecnologia avança a passos largos, competir apenas por preços ou focar-se apenas neste aspecto do negócio para se manter na liderança do mercado tornou-se insuficiente.

Martins, em Contabilidade de Custos, ressalta que a gestão estratégica de custos impacta em toda a cadeia produtiva da empresa. Portanto, na gestão estratégica como um todo. Tal avanço se deve ao fato de que gerir custos pode tornar os processos produtivos mais eficientes e com isso elevar a lucratividade do negócio, pois, quando falamos de custos, estamos falando de todos os valores agregados ao produto ou serviço em questão.

A correta gestão de custos reflete também na formação do preço de venda, levando o empreendimento a entender qual é o real valor agregado das suas soluções. Como consequência, tem-se um ciclo de vendas mais ágil e eficiente, tendo-se em vista que produtos e serviços mais competitivos do ponto de vista financeiro são ótimos argumentos para a conversão de clientes.

Note também que a gestão estratégica de custos não pode estar focada apenas no processo produtivo, isto é, relacionada com as soluções propostas ao consumidor final. Ela deve contribuir para a melhoria interna, por meio da otimização de processos e redução de desperdícios.

Por tratar-se de um assunto que envolve toda a empresa, a gestão estratégica de custos deve ser de conhecimento de todos, não apenas da alta gestão. Neste sentido, é fundamental conscientizar sua equipe e transformá-la em aliada nos processos de inovação e mudança organizacional.

Gestão da informação

As transformações tecnológicas iniciadas com a Revolução da Microeletrônica, em meados de 1960, e o constante avanço das tecnologias da informação e comunicação desde então, têm contribuído muito para a gestão estratégica nas empresas.

Basta analisarmos a tomada de decisão tal como era vinte anos atrás e como é hoje: antes, o feeling dos gestores falava mais alto, bem como a experiência de mercado; hoje, quem dita as regras é o conhecimento ou a capacidade que a empresa tem para coletar, armazenar, processar e interpretar a quantidade gigantesca de dados gerada diariamente.

Ser capaz de analisar tanto o ambiente interno de negócios quanto o externo, vinculado ao mercado e à economia, não é mais opção para nenhuma empresa. É uma obrigação, tendo-se em vista que é preciso antecipar-se a eventos e tendências para manter a competitividade.

Como bem afirma Oliveira em Sistemas de Informação Gerenciais: Estratégias, Táticas, Operacionais, a informação qualificada auxilia no processo decisório, levando a empresa a atingir seus objetivos estratégicos com maior eficácia e precisão. Ela também contribui para gerenciar as variáveis que impactam a atividade empresarial de modo a reduzir as incertezas do negócio e potencializar os resultados esperados.

A gestão da informação também é responsável pela geração de valor para os stakeholders da organização, fortalecendo o sentido de inovação e melhoria contínua por meio de dados que revelem as reais necessidades do mercado e como supri-las com maestria.

 

A gestão da informação pode ser composta por quatro grandes processos:

Identificação de necessidades de informação e requisitos;

Classificação e armazenamento da informação;

Tratamento e apresentação do conhecimento adquirido;

Aplicação do conhecimento para o desenvolvimento de novas soluções.

Partindo desta ideia, podemos concluir que a gestão da informação é vital para a continuidade dos negócios, pois é a partir deste processo que a empresa adquire inteligência de negócios, aprendendo a aprimorar-se constantemente.

Como não poderia deixar de ser, para que uma empresa tenha um sistema de inteligência de negócios – ou business intelligence – é preciso contar com a tecnologia adequada, capaz de fazer a gestão das informações com agilidade e segurança. Dentre as soluções possíveis, está o Big Data, isto é, um conjunto de soluções tecnológicas que permitem coletar, armazenar, processar e interpretar os dados colhidos segundo o contexto ao qual a empresa está inserida.

Gestão de marketing

O marketing, ou comunicação mercadológica, visa estabelecer uma relação de confiança entre empresa, clientes e consumidores. Pensado desta forma, o marketing é uma atividade essencial a qualquer organização.

De um modo geral, costumamos pensar no marketing como uma estratégia de vendas, de fazer com que determinado público perceba a presença dos seus produtos e serviços no mercado. No entanto, ele é bem mais que isso.

O marketing só é estratégico se estiver alinhado aos objetivos e metas do negócio. Ele deve contribuir para que a empresa alcance os resultados esperados por meio de ações segmentadas e personalizadas. Sendo assim, ele é o responsável por construir a marca no mercado e despertar percepções positivas acerca da empresa. Além de fortalecer vínculos com públicos prioritários e criar pontos de contato que facilitem o diálogo com uma audiência qualificada. O marketing reduz os esforços de vendas, maximizando os resultados financeiros com a atração e retenção de clientes.

Todo objetivo de marketing deve estar conectado a um objetivo maior, estratégico e vital para a perpetuidade da empresa. Também deve ser específico e mensurável, já que é através do acompanhamento de indicadores de desempenho que se chega a estratégias mais efetivas e rentáveis para a organização.

O plano de marketing, isto é, o conjunto de ações a serem desenvolvidas, é consequência de uma mentalidade estratégica anterior. Ele analisa o contexto mercadológico da empresa para então sugerir ações que possam melhorar o seu posicionamento.

Reunindo os conhecimentos sobre marketing estratégico, chegamos a sete itens fundamentais para a elaboração de um plano de marketing eficaz:

Identificação da oportunidade;

Análise do mercado;

Definição do mix de produtos e/ou serviços;

Formação de preço e valor percebido;

Canais de distribuição;

Mix de comunicação para promoção dos produtos e serviços da empresa;

Monitoramento e controle das ações.

Uma empresa sem um bom planejamento de marketing está fadada a sumir entre tantos concorrentes. Além de perder posicionamento de mercado e oportunidades de vendas. Portanto, nunca deixe o marketing da sua empresa de lado. É ele quem garante que os clientes e consumidores cheguem até você.

Ferramentas para gestão estratégica nas empresas

Se por um lado ser empreendedor era mais fácil 30 anos atrás, em virtude de que a competitividade era bem menor, por outro, a quantidade de ferramentas de gestão deixava muito a desejar. Atualmente temos à disposição uma série de recursos que nos auxiliam a tomar melhores decisões em qualquer área da gestão estratégica nas empresas. Seja na gestão de pessoas, no marketing ou nas finanças.

Para não encher sua cabeça com dezenas de possibilidades de recursos, procuramos elencar aquelas ferramentas que podem ser aplicadas a qualquer área de negócios, facilitando sua análise e tomada de decisão. Veja a seguir:

Análise SWOT

A análise SWOT é um modelo gráfico que auxilia a avaliar o ambiente interno e externo de negócios. Basicamente, você faz uma comparação entre suas forças e fraquezas, ameaças e oportunidades. A ideia é entender no que o seu empreendimento se destaca e no que ele “perde” para a concorrência. Aí sim buscar alternativas para diferenciação e aumento da competitividade.

Matriz BCG

A matriz BCG é uma ferramenta que permite identificar os produtos ou serviços mais rentáveis para o seu empreendimento. A ideia é trazer um olhar analítico sobre o seu mix de soluções. Além de manter o equilíbrio entre participação de mercado e potencial de crescimento de mercado dos produtos e serviços oferecidos.

O desenho da matriz BCG é igual ao da matriz SWOT. No entanto, o eixo x corresponde à participação de mercado e o eixo y ao potencial de crescimento de mercado. Depois de construído o gráfico, você distribui seus produtos e/ou serviços nos quatro quadrantes formados. Assim, você vai ter quatro opções de decisão, segundo a classificação de cada solução:

Aumentar a participação de mercado;

Manter a participação de mercado;

Obter retorno máximo, aproveitando o time to market e depois encerrar a operação;

Descontinuar o produto ou serviço porque ele não é rentável o suficiente.

5W2H

A tomada de decisões pode tornar muito mais fácil se você simplificar o problema, ou seja, realizar as perguntas certas. É para isso que serve o 5W2H, uma ferramenta de gestão estratégica que pode ser muito útil em várias situações.

A sigla corresponde a 7 perguntas essenciais que você deve se fazer para elaborar um projeto ou plano de ação:

Procure sempre responder a essas perguntas de forma objetiva, de modo que não haja espaço para dupla interpretação. Desta maneira, não só você como toda a equipe saberá exatamente o que deve ser feito e os resultados esperados.

O PDCA é um ótimo ciclo de aplicação do 5W2H. Funciona como um ciclo de melhoria contínua dentro da empresa, como você pode ver abaixo:

Análise de resultados

Com tantos dados e informações a gerenciar, é preciso ter ferramentas que permitam realizar análises aprofundadas sem perda de tempo. Acompanhamento de indicadores de desempenho, relatórios comparativos para análise da concorrência e do seu próprio histórico, monitoramento de metas e tomada de decisão são alguns dos recursos que você deve ter para realizar uma gestão eficiente e precisa.

Se você está aí se perguntando se terá que fazer tudo isso na mão, fique tranquilo! Existem sistemas que já oferecem esse tipo de solução para sua empresa, online e totalmente automatizada, como o STRATWs One. Com ele você não tem retrabalho ou perde tempo desenhando gráficos. Sua única preocupação será inserir os dados e realizar a análise dos resultados e insights.

 

A importância da gestão estratégica nas empresas

Falamos tanto no que envolve a gestão estratégica nas empresas, mas não abordamos um conhecimento essencial para que você comece a pensar mais no assunto: a importância da visão estratégica para o sucesso do seu empreendimento.

Obviamente, você deseja fazer o seu negócio crescer e prosperar, o que demanda uma visão de longo de prazo. Isto é, definição de metas e objetivos a serem conquistados ao longo do tempo. Mas se você não planeja como chegar lá, ficará muito mais difícil atingir os resultados esperados.

É aí que entra a gestão estratégica, pois é ela quem direciona as ações da empresa rumo ao sucesso. Ajuda a promover as mudanças necessárias e superar os obstáculos. Além de reduzir os riscos e entender com plenitude qual é a missão e visão do empreendimento.

É por meio da gestão estratégica que você conscientiza os profissionais que atuam na empresa sobre suas responsabilidades. Reflete no aumento da produtividade e, consequentemente, da competitividade do negócio. É ela também que auxilia no uso adequado de recursos, redução de desperdícios e maximização da rentabilidade de cada ação desencadeada pelo empreendimento. Portanto, é na gestão estratégica que você deve se pautar para promover a melhoria contínua do seu negócio. Além de garantir a sobrevivência da empresa ao longo do tempo.

 

glauco-diniz-duarte-190
GLAUCO DINIZ DUARTE Estratégica
GDE-energias-renováveis-solar-e-eólica
GDE – energias renováveis – solar e eólica
Turbo-Brasil-Comércio-e-remanufatura-de-sistemas-de-injeção-diesel
Turbo Brasil: Comércio e remanufatura de sistemas de injeção diesel
TBIC-Incorporações-e-Construções
TBIC Incorporações e Construções
SEO MUNIZ
Link112 SEO MUNIZ

Link112