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GLAUCO DINIZ DUARTE  A busca eterna pela excelência empresarial: esse deveria ser o objetivo de qualquer empresa

Um bom jogador e cobrador de pênaltis falha 200.000 vezes em cada um milhão de tentativas. Para ter um nível de excelência operacional ou Seis Sigma, este craque teria que falhar apenas três vezes em cada um milhão de chutes ao gol da marca do pênalti. Desse ponto de vista, parece que a excelência empresarial é quase impossível. Mas não é. Na era da consciência e da informação, a empresa passou a ser entendida como um ser vivo, com a necessidade de conservação e diferenciação, passando por crises de mudança e correndo os mesmos riscos de morte que os outros seres vivos.

A diferença é que a empresa é considerada uma entidade abstrata que tem origem no mundo das ideias ou de um impulso de uma pessoa ou de um grupo. Portanto, não precisa necessariamente morrer, passando a ser uma entidade coletiva que, se entendida como ser vivo, consciente, pode, e deve aprender, a se desenvolver e a transcender no tempo. Assim, todas as transformações sociais, entre elas as organizacionais, devem ser vistas como um processo de aprendizagem e de desenvolvimento acelerado e contínuo. Qualquer empresário, se quiser obter sucesso nos negócios em todos os sentidos, é no ser humano que deve investir, porque ele é a origem de todo o processo de mudança, desde do trabalhador no chão de fábrica até o presidente. Se a organização obtiver a excelência nas pessoas, a excelência empresarial será consequência.

A capacidade desenvolvida para alcançar a excelência empresarial – quando entendida como a qualidade de processar respostas eficazes às diferentes demandas internas e externas – será reflexo direto do desempenho do seu quadro diretivo. Por esta razão, ao iniciar-se um processo de melhoria de qualidade e produtividade, além de repensar-se nas diferentes culturas predominantes, as primeiras ações práticas serão uma completa avaliação do perfil gerencial existente. Nesse sentido, o que se quer é buscar a identificação dos elementos fundamentais que servirão de base à consolidação do projeto de implementação do modelo de gestão adotado.

Algumas empresas com um bom padrão de desempenho, isto é, que se possuem uma gestão centrada na excelência empresarial, além de uma ação integrada e sinérgica entre seus colaboradores, estão em constante renovação, preparando-se para enfrentar as turbulências do aumento desenfreado da competitividade. Normalmente, elas possuem algumas coisas em comum. Têm uma definição clara e simples da filosofia e dos princípios norteadores da sua gestão bem como a disseminação e a reciclagem desses valores entre todas as pessoas que compõem a empresa.

Igualmente, possuem um ótimo esquema de planejamento a nível estratégico, tático e operacional, uma comunicação transparente entre o executivo principal e seus gerentes, entre estes e os níveis de supervisão, e entre os supervisores e o nível operacional. Assim, valorizam uma postura voltada para a excelência em termos de: qualidade de métodos, sistemas e processos, e aplicação de modelos organizacionais que incentivem e permitam a flexibilidade, a criatividade e o autocontrole das pessoas.

Seu processo de gestão de pessoas está voltado para as competências individuais como condição necessária, porém não suficiente para o alcance dos resultados, e há em toda a organização uma constante preocupação com a satisfação do cliente. O clima organizacional é desafiante e motivador que favoreça o surgimento de empreendedores internos e os sistemas de controle e avaliação individual e coletivo são baseados em resultados. Por fim, seus processos de treinamento dá ênfase no desenvolvimento do talento das pessoas e sempre aplicando novas metodologias educacionais ajustadas à cultura e realidade da empresa e há uma forte e constante preocupação com o meio ambiente e social.

Já o modelo de excelência da gestão da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) está alicerçado sobre um conjunto de conceitos fundamentais e estruturado em critérios e requisitos inerentes à excelência em gestão. Os fundamentos da excelência expressam esses conceitos reconhecidos internacionalmente e que são encontrados em organizações líderes de classe mundial. Além disso, utiliza-se o conceito de aprendizado e melhoria contínua, segundo o ciclo de PDCL (Plan, Do, Check, Learn). E quais os conceitos de cada fundamento para uma empresa atingir um alto desempenho?

Pensamento Sistêmico – Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo.

Aprendizado Organizacional – Busca e alcance de um novo patamar de conhecimento para a organização por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de experiências.

Cultura de Inovação – Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial competitivo para a organização.

Liderança e Constância de Propósitos – Atuação de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora das pessoas, visando o desenvolvimento da cultura da excelência, a promoção de relações de qualidade e a proteção dos interesses das partes interessadas.

Orientação por Processos e Informações – Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e execução de ações deve ter como base a medição e análise do desempenho, levando-se em consideração as informações disponíveis, além de incluir os riscos identificados.

Visão de Futuro – Compreensão dos fatores que afetam a organização, seu ecossistema e o ambiente externo no curto e no longo prazo.

Geração de Valor – Alcance de resultados consistentes pelo aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas.

Valorização das Pessoas – Criação de condições para que as pessoas se realizem profissional e humanamente, maximizando seu desempenho por meio do comprometimento, do desenvolvimento de competências e de espaços para empreender.

Conhecimento sobre o Cliente e o Mercado – Conhecimento e entendimento do cliente e do mercado, visando a criação de valor de forma sustentada para o cliente e, consequentemente, gerando maior competitividade nos mercados.

Desenvolvimento de Parcerias – Desenvolvimento de atividades em conjunto com outras organizações, a partir da plena utilização das competências essenciais de cada uma, objetivando benefícios para ambas as partes.

Responsabilidade Social – Atuação que se define pela relação ética e transparente da organização com todos os públicos com os quais ela se relaciona. Refere-se também à inserção da empresa no desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras; respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais como parte integrante da estratégia da organização.

E como está a empresa em relação a cada uma das dimensões apontadas? O que se pode fazer para consolidar e/ou reorientar a empresa na direção da excelência empresarial? Se a empresa tiver pontos de imperfeição relacionados aos aspectos organizacionais abordados, é sinal de que ela é uma empresa normal. Se há um desejo de contribuir para aperfeiçoá-la, a sugestão é trabalhar junto aos colaboradores com intervenções objetivas, integradas e participativas criando sinergia participativa entre todos.

 

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