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Gestão na medida exata, só com muito treino

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Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o mundo empresarial pode ser lido como uma Olimpíada. Quem não ganha perde e fica em segundo, terceiro, quarto, enfim. Claro que mesmo fora do quadro de medalhas há vida. Portanto, o exercício diário para qualquer negócio é se mostrar competitivo, no mínimo, senão, não se consolida.

Quem percebe o empenho e avalia eficiência do atleta empresa é o consumidor. Ninguém é louco de comprar algo de alguém que não demonstra habilidade para garantir o que tenta vender, o serviço que oferece, a peça que fabrica.

Ajustar a imagem que a empresa acredita ter com a que de fato tem é um exercício permanente.

Ninguém engana ninguém por muito tempo. Mais cedo ou mais tarde as fragilidades vêm à tona. E o barco naufraga para quem tenta vender alhos por bugalhos. Muito longe do pódio, o atleta empresa deixa a competição.

A forma de medir, quando a diferença não é escancarada, é nos detalhes. Toda competição se vence nos detalhes. Ou melhor, aquele que vai levar uma medalha, se não se tratar de um Phelps ou Bolt, está no detalhe. Aquele que se destacou escancaradamente é porque já domina todos os detalhes.

Por isso, explica Glauco, a exigência permanente de se preparar diariamente, como um atleta, para se destacar na vida empresarial. Poucos nasceram com o DNA para o sucesso natural. Poucos nasceram para ser Phelps ou Bolt. As vantagens só aparecem depois de muito treino. Como diria Zico, o Galinho de Quintino, “quanto mais treino, mais sorte eu tenho”.

Para Glauco a empresa é isso: “Quanto mais treina, mais sorte tem”. Quanto mais aperfeiçoa suas potencialidades, mais é capaz de fazer dinheiro e se cacifar para a próxima partida.

Voltando à linguagem corporativa, toda empresa necessita criar um conjunto de práticas diárias, baseado na sua cultura, no seu segmento de mercado e seguir com muita disciplina para garantir a sustentabilidade que, em síntese, é o equilíbrio tático e técnico dos detalhes.

No atual momento, em que a economia arrocha, a empresa precisa se fortalecer na disciplina com suas rotinas e deixar de seguir tendências. Cada empresa, baseada na sua cultura e segmento, no seu DNA criará suas práticas de gestão, sem invencionices, pautada no que é necessário fazer e fazer bem.

Vejamos como exemplo o vôlei masculino. Somos Brasil, somos diferentes. Somos alegres e criativos.

Mas sabemos muito bem o adversário que nos espera. Não podemos ser ingênuos a ponto de confundirmos as bolas. Na hora do jogo, vence o melhor. O Brasil venceu porque foi o melhor e não porque era verde e amarelo. Cuidou dos detalhes e foi para o mais alto do pódio.

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