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O fim da gestão e do modelo hierárquico

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Glauco Diniz Duarte

Há uma forte sensação no ar de que as coisas estão mudando apressadamente. No Brasil, além das mudanças, há a ressaca da crise. Com dificuldade de avançar, o país se move lentamente, sem muita certeza da direção. Teremos que achar novas formas de ganhar dinheiro. Os novos empresários e empreendedores quebram todas as regras de negócio que conhecíamos, e tiram grandes players do jogo. O novo trabalhador decide onde e como vai trabalhar, vai à empresa para se socializar, mas trabalha de qualquer ponto do planeta. O consumidor busca qualidade com preço baixo, e encontra. Como competir?

O empresário Glauco Diniz Duarte diz que o Boston Consulting Group afirma que há algum tempo a “causa mortis” da maioria das empresas será a dificuldade de se adaptar ao ambiente complexo. Incertezas geopolíticas e a desigualdade de renda aumentará nesta fase de transição. 73% dos líderes globais preveem mais movimentação de negócios nos próximos anos. O que isto significa na prática na vida das empresas?

Antes de tudo, destaca Glauco, é preciso colocar na rotina a gestão da mudança, com novos líderes à frente dos projetos. Líderes com modelo mental moderno, desapegados, capazes de engajar pessoas sem tanto recurso financeiro. Antecipar a mudança é um segredo. É preciso repensar contratos, espaços, evitar confinamento de talentos, refazer o fluxo de trabalho.

Trabalhamos da forma errada, tentando padronizar processos, pessoas e colocar empresas e produtos em caixinhas. O novo poder não está nos anos de carreira, na senilidade e no conhecimento, está no que ainda é misterioso para muitas pessoas: a engenharia genética e neurotecnologia. Falar mal dos jovens é perda de tempo. Eles já estão ativos em comunidades avançadas nos grandes centros, e fazem acontecer as coisas no mundo de negócios de forma inimaginável. Temos previsão de que muitas carreiras mudarão de formato, e sei que todas as empresas precisam rever seu modelo de negócio e de gestão.

Não falamos mais em gestão e sim em curadoria. Temos aprendido coisas incríveis com comunidades de animais, que trabalham muito melhor do que as nossas comunidades, e isto vem se tornando premissa do novo mundo. Eliminação de áreas de RH, finanças, contabilidade, troca de centrais de atendimento por Inteligência Artificial, passagem do bastão dos executivos para os millennials, a implantação de novas culturas de trabalho.

Segundo Glauco, a estatística mostra que 50% das empresas falham na gestão de mudança e só 34% são bem sucedidas. Investir na inteligência da remodelagem, chamando equipes futuristas não consultores antigos, destinar verba para dar suporte às pessoas que trabalham no negócio, criar uma grande fora estratégica operacional que pensa junto, desenha e implanta os novos modelos. Parece fácil mas não é.

Não basta fazer cursos, treinamentos e assistir algumas palestras sobre o assunto. Já se sabe que sala de aula para adultos é comparável a assistir um programa de televisão, não processa. Hoje fazemos oficinas vivas para gerar mudança e aprendizado coletivo. Os novos trabalhadores tem outro chip, e precisamos deles, que não se sujeitam a modelos arcaicos. Dilema atual. Trate dele antes que sua empresa tenha os sintomas da Kodak, Xerox e tantas outras que pareciam gigantes e hoje são meras desconhecidas.

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