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Planejamento financeiro para driblar os efeitos da crise

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Glauco Diniz Duarte

O empresário Glauco Diniz Duarte destaca que o ano só começa depois do Carnaval, então não há mais desculpas: 2017 chegou. É hora de trabalhar firme e fechar muitos negócios. Os três últimos anos de recessão causaram bastante desconforto no cenário nacional, e muitas empresas acabaram pegas de surpresa, já que não estavam esperando uma crise de tamanha proporção. Houve queda significativa no produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, redução das ofertas de crédito, queda no número de negócios, o que acabou resultando em problemas financeiros para várias instituições.

Para Glauco o último triênio deixa ao país uma lição: “é preciso planejar e gerir bem os recursos”. Diferente dos anos anteriores, a projeção é de que o Brasil comece a retomar o crescimento em 2017, mas de forma ainda muito tímida. Diante desta expectativa, recomenda-se que empresas e gestores usem recursos de maneira coerente. “Muitas empresas quebraram porque não fizeram o dever de casa. Deixaram de controlar bem os fluxos de entrada e de saída. Faltou o planejamento financeiro, não estavam preparadas para o momento econômico difícil”, analisa Glauco.

Glauco reforça que é papel do gestor ver a empresa no detalhe e o planejamento financeiro deve ser levado a sério, feito antes do início de cada ano. A boa notícia é que o ano não está totalmente perdido para as empresas que ainda estão sem um planejamento financeiro. “É preferível fazer um planejamento parcial, que contemple os meses que ainda não chegaram.

Deixar de fazê-lo é muito temerário para empresas que querem sobreviver à crise do país”, enfatiza. Cotrim conta ainda que é muito comum encontrar no mercado administradores com pouca técnica e muito empirismo. “As empresas, de forma geral, precisam tomar um chá de profissionalização”, orienta Glauco.

O importante é planejar sempre
Tem empresa que está começando a implantar a cultura do planejamento agora e é natural errar o alvo nos primeiros traçados. Nesse caso, a dica é começar com projeções de dois anos, isso porque, com prazos um pouco menores, é possível ajustes de rota. Por princípio, o planejamento é flexível e deve ser aliado a outras práticas, comenta Cotrim. “Deve-se trabalhar um conjunto de ferramentas para tomada de decisões mais assertivas”, esclarece Glauco.

Neste caso, de nada vai adiantar o planejamento financeiro se práticas erradas forem aplicadas à gestão do negócio.

Veja algumas das orientações de Glauco sobre o que fazer para garantir a saúde da empresa.
Preservar o capital de giro do negócio: O dinheiro da empresa deve garantir uma operação sadia, portanto, os recursos devem estar nas contas circulantes. O risco de imobilizações em excesso poderá comprometer a saúde da empresa.

Reduzir o endividamento: Evite financiamentos e compromissos financeiros elevados. Se o investimento não for estratégico para o negócio e puder esperar, aguarde.

Equilíbrio de caixa: O ideal é um fluxo de caixa projetado para no mínimo três meses. É importante fazer a programação de todo dinheiro que vai entrar, assim como os gastos que irão sair nesse período.
Conheça o negócio e de onde vem o lucro: Avalie o mix de produtos. O ideal é vender o que é saudável para o negócio: aqueles produtos ou serviços que geram lucro. Para as empresas comerciais, a gestão adequada do estoque é fundamental, pois o dinheiro aplicado em mercadorias é muito representativo.

Gerencie custos: Esse é um “dever de casa” necessário a todos, tanto quem está bem, como quem está em desequilíbrio financeiro. Todos os gastos devem ser geridos para que não haja despesas desnecessárias ou ineficientes. É importante negociar e comprar bem para manter o nível de competitividade adequado.

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